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  • Foto do escritorAlberth Boiba

DATASUS - DOENÇA DE CHAGAS EM 2019 NO BRASIL


 

Notas:


  1. Excluídos casos não residentes no Brasil.

  2. Períodos Disponíveis ou período - Correspondem aos anos de notificação dos casos.

  3. Para tabular dados epidemiológicos de um determinado ano selecione na linha a variável de interesse, na Coluna Ano dos 1ºs sintomas; em Períodos Disponíveis assinale o ano inicial da série e todos os posteriores até o ano atual (p/ incluir casos not

  4. Dados de 2007 atualizados em 08/01/2013.

  5. Dados de 2008 a 2010 atualizados em 13/06/2013.

  6. Dados de 2011 e 2012 atualizados em 01/08/2013.

  7. Dados de 2013 atualizados em 16/01/2015.

  8. Dados de 2014 e 2015 atualizados em 03/04/2018.

  9. Dados de 2016 atualizados em 04/09/2019.

  10. Dados de 2017 atualizados em 01/11/2018.

  11. Dados de 2018 atualizados em 04/09/2019.

  12. Dados de 2019 atualizados em 29/09/2020, dados sujeito à revisão. *Dados disponibilizados no TABNET em 10/2020

 

O que é Doença de Chagas?

A doença de chagas é uma doença causada por um protozoário, o Trypanossoma cruzi. Essa condição é mais comum na América do Sul, América Central e também no México. O Chagas é uma doença tropical considerada negligenciada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Sua transmissão para seres humanos e outros mamíferos ocorre principalmente pelo inseto vetor conhecido como barbeiro.


Sintomas:

A doença se apresenta duas fases, sendo uma aguda e uma crônica.

Na fase aguda: a maioria das pessoas é assintomática, quando os sintomas ocorrem, duram cerca de dois a quatro meses e incluem erupções de pele e nódulos inflamatórios, febre, dor de cabeça, gânglios linfáticos aumentados, náuseas, diarreia, vômito e dificuldade para respirar.

Na fase crônica pode ser indeterminada ou sintomática. A fase indeterminada ocorre após a fase aguda, as pessoas entram em uma fase crônica indeterminada, que pode durar anos ou décadas. Os parasitas continuam presentes nos tecidos dos órgãos, apesar da total ausência de sintomas. Mas não se engane, apesar de não terem sintomas ainda podem transmitir a doença. E a fase sintomática acontece em cerca de 30% a 40% das pessoas infectadas, a doença progride para um estágio final da fase crônica. A maioria sofrerá danos cardíacos, frequentemente resultando em morte súbita ou insuficiência cardíaca progressiva. Em um número menor de pacientes, a doença causa o alargamento do trato e órgãos gastrintestinais e transtornos motores gastrintestinais.

Transmissão:

  1. Transmissão por vetor: pelas fezes infectadas de inseto, o “barbeiro” ou “bicudo”. Ele vive em rachaduras nas paredes de tijolo de barro. Quando pica, ele defeca ao lado da picada. A pessoa coça a região, fazendo com que os parasitas nas fezes entrem na corrente sanguínea.

  2. Transmissão de mãe para filho: é a rota de infecção mais significativa em países não endêmicos ou nos países que conseguiram controlar o vetor. A formulação pediátrica de benznidazol demonstrou ser eficaz no tratamento da doença de Chagas em bebês recém-nascidos.

  3. Transfusões de sangue ou transplantes de órgãos sem o devido controle: nos últimos anos, houve uma queda significativa dessa forma de transmissão graças a um melhor controle nos bancos de sangue.

  4. Ingestão oral de alimentos contaminados com barbeiros infectados ou suas fezes: pelo alto número de parasitas que entram no organismo, essa forma pode ser particularmente grave e ocorre principalmente na região da Amazônia.


Barbeiro (Triatoma infestans)


Chagas e COVID-19:

A COVID-19 é um desafio relativamente novo e ainda não existem evidências científicas suficientes sobre sua interação com outras doenças infecciosas. Sabe-se, entretanto, que pessoas com problemas cardíacos – comuns entre indivíduos afetados pela doença de Chagas – têm mais risco de desenvolver formas mais agressivas de COVID.

Elaboradas pela Coalizão Chagas, em parceria com a DNDi, as perguntas e respostas abaixo apontam medidas básicas de proteção contra o novo coronavírus para pessoas já acometidas pela doença de Chagas.

 

Referências Bibliográficas

1-ORGANIZAÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS (América Latina). Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi). DOENÇA DE CHAGAS. [S. l.], 2020. Disponível em: https://www.dndial.org/doencas/doenca-chagas/. Acesso em: 22 nov. 2020.


Autores:

Alberth Francesco Almeida Boiba e Ana Thereza Silva dos Santos



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