Os Sistemas de Informação em Saúde (SIS) são instrumentos usados para processar os dados e produzir a informação.
Podem ser entendidos como instrumentos para adquirir, organizar e analisar dados necessários à definição de problemas e riscos para a saúde, avaliar a eficácia, eficiência e influência que os serviços prestados possam ter no estado de saúde da população, além de contribuírem para a produção de conhecimento acerca da saúde e dos assuntos a ela ligados.
Na era da informação, os sistemas informatizados tornam-se uma ferramenta de trabalho indispensável ao profissional de saúde, não só em relação à assistência, mas também em relação à gestão do cuidado. O que inclui:
Obter melhor entendimento dos papéis e domínios de TI junto à equipe de saúde;
Desenvolver a capacidade de utilizar uma arquitetura de TI para bom uso do sistema, gerenciamento da mudança do processo de trabalho, comunicação e avaliação dos mesmos.
Como está a informatização do sistema de saúde do Brasil?
Até o final de 2018, 69% das unidades básicas de saúde (UBS) possuíam um sistema eletrônico para registro das informações dos pacientes.
Em 2018, 10% das Unidades Básicas de Saúde não tinham computadores e 20% não possuíam acesso à internet. Entre todos os estabelecimentos de saúde públicos com acesso à internet, 66% deles apresentavam algum tipo de sistema eletrônico para registro de informações dos pacientes, índice que chegou a 80% nos estabelecimentos médicos particulares.
Apenas 25% dos enfermeiros e 19% dos médicos afirmaram ter realizado algum curso relacionado à área de informática em saúde entre 2017 e 2018.
Referência:
NEVES, Úrsula. Como está a informatização do sistema de saúde do Brasil?. PEBMED, [S. l.], p. 1, 24 nov. 2019. Disponível em: https://pebmed.com.br/como-esta-a-informatizacao-do-sistema-de-saude-do-brasil/. Acesso em: 29 out. 2020.
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